Não me lembro de a Pentax ter lançado outra superzoom depois da X90 no início de 2010 e como já faz bastante tempo, as mudanças são muitas. O sensor, infelizmente, é o mesmo que já foi utilizado em outras compactas sem sucesso pois gerava uma qualidade de imagem muito baixa com muitos ruídos. As expectativas não são das melhores apesar de ser uma marca que continua fazendo câmeras reflex muito boas, parece que sofre do mesmo mal da Nikon.
A Pentax X5 é equipada com sensor CMOS de 16MP (1/2.33 de polegada com 16.4MP de resolução total); sua objetiva com 26x de zoom cobre distância focal entre 22.3-580mm com abertura f/3.1-5.9 e macro de 1cm; possui estabilização pelo sensor; sensibilidade ISO 100-6400; o tempo de exposição varia entre 1/1500 e 4 segundos; possui controles manuais; o alcance do flash é de até 11.5 metros; faz vídeos Full HD com taxa de 30fps em formato AVI e som mono; possui monitor LCD inclinável de 3 polegadas; é alimentada por 4 pilhas AA com capacidade para 500 fotos por carga. Preço inicial de 280 dólares.
Vale lembrar que as câmeras Pentax possuem 3 tipos de estabilização, a normalmente usada que é pelo sensor, a digital que deve ser evitada ao máximo (ao máximo = sempre) e a estabilização chamada Pixel Track que me parece ser uma estabilização digital menos agressiva. Relatos de usuários afirmam que o efeito prático não é muito bom então ficamos só com a estabilização pelo sensor mesmo que já é grande coisa.
Opinião do blogueiro: O sensor CMOS de 16MP das compactas Pentax já deu mostras de ser muito ruim e infelizmente não deve ser diferente nesta câmera. O que chama atenção nesta câmera são a grande angular de 22.3mm superando por muito a de 22.5mm da Nikon P500 (na prática é igual), a altíssima autonomia de suas 4 pilhas AA e o LCD inclinável. Não recomendada, na data desta postagem, pela baixa qualidade do seu sensor.
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